Bovinos de Genética Alentejana


Bovinos de Genética Alentejana

Os bovinos autóctones da região Alentejana representam uma forma primitiva e milenar da espécie bovina e há autores que se referem a este tipo de gado como sendo derivado de uma forma meridional do Bos primigenius, que se desenvolveu ao sul da Península Ibérica e depois migrado para África.

A primeira descrição morfológica da raça Alentejana foi feita pelo Professor Silvestre Bernardo Lima em 2 publicações sobre o Recenseamento Pecuário de 1871 e 1873.  Inicialmente sua função principal era a de ser um animal de tração.

Com a revolução industrial e mecanização da agricultura, foram iniciadas pesquisas e seleção de exemplares com o objetivo de aumentar a produção de carne e deixar de lado o aspecto da produção de trabalho. 

A consequência deste trabalho de aprimoramento foi que a raça bovina Alentejana apresentou entre a décadas de 70 e 90 do século XX um aumento acentuado do peso adulto, que atinge presentemente valores médios da ordem dos 600-700 Kg em vacas e 900-1100 kg em touros. 

No Brasil

A introdução da genética alentejana em bovinos de origem portuguesa Caracu, ocorreu na Herdade Verde Prado com o objetivo de buscar um gado com melhor desenvolvimento de carçada e qualidade de carne no produto final.

Pela beleza, mansidão e rusticidade dos produtos, parelhas são formadas para desfiles de carro de boi.


Gostaríamos de agradecer de maneira especial aos dirigentes da ACPRA - Srs Pedro Espadinha, Nuno Carolino e Jaime Romão Tavares, que sempre nos dedicaram seu tempo e amizade além de sua preciosa orientação.



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